E ser a corda bamba entre a vida e o suicídio. A pele, o frio, o toque, o arrepio. O lixo, o sujo, o escondido. O buraco no meio da rua, ou dentro do peito. Não vejo saída. Eu sou o meu próprio inferno, meu próprio problema, meu erro mais temido. Não vejo saída. E louca, não enlouqueço.
domingo, 11 de março de 2012
To oca. Sou oca. Sou pedra.
Mas eu sentia que já não importava mais. Eu tinha um enorme vazio dentro de mim, existia uma parte oca. Era a parte machucada, a parte que doía quando era tocada, mesmo quando era de leve. A parte que eu queria manter em silencio, mas que sempre dava um jeito de se agitar dentro de mim, fazendo a ferida abrir mais. E eu ficava tão concentrada com aquela dor, que os meus outros sentimentos transformavam-se em palavras frias.
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