E ser a corda bamba entre a vida e o suicídio. A pele, o frio, o toque, o arrepio. O lixo, o sujo, o escondido. O buraco no meio da rua, ou dentro do peito. Não vejo saída. Eu sou o meu próprio inferno, meu próprio problema, meu erro mais temido. Não vejo saída. E louca, não enlouqueço.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Dispersão.
Me perdi dentro de mim porque eu era labirinto. E hoje, quando me sinto, é com saudades de mim.
Passei pela minha vida um astro doido a sonha, na ânsia de ultrapassar, nem dei pela minha vida.
Para mim é sempre ontem, não tenho amanhã, nem hoje. O tempo que aos outros foge, cai sobre mim feito ontem.
Regresso dentro de mim, mas nada me fala, nada! Tenho a alma amortalhada, sequinha, dentro de mim.
Perdi a morte e a vida, e, louco, não enlouqueço. A hora foge vivida, eu sigo-a, mas permaneço...
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