E ser a corda bamba entre a vida e o suicídio. A pele, o frio, o toque, o arrepio. O lixo, o sujo, o escondido. O buraco no meio da rua, ou dentro do peito. Não vejo saída. Eu sou o meu próprio inferno, meu próprio problema, meu erro mais temido. Não vejo saída. E louca, não enlouqueço.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Ilumina minha tarde.
Eu quero mais é eu e você, juntos assim, finalzinho de tarde. Eu quero mais é nós dois juntinhos, e agarradinhos numa rede, conversando sobre o sorriso do outro, admirando os olhos um do outro. Quero mais é nós dois juntinhos, eu te olhando, com aquela música do Pink Floyd ao fundo, bem baixinho. E quero olhar pra teus olhos, e dizer que não existe no mundo nenhuma outra coisa que ilumine mais o meu mundo do que a cor dos teus olhos. E eu quero olhar pro formato do teu rosto, e dizer que eu sei cada sinal teu decorado, que eu conheço cada pedacinho dele. Quero colar meus lábios nos seus, e cantar baixinho só pra ti ouvir “How I wish, how I wish you were here.”, e te dizer que o nosso amor é capaz de combater o mundo. “We’re just two lost souls…” E eu quero te abraçar com todo o meu amor, te dizer e te convencer que nenhuma pessoa no mundo se compara ou chega perto de você. Te dizer que a gente se merece, que o nosso amor louco e avassalador, e que as nossas almas destruídas são ao mesmo tempo tão apaixonadas uma pela outra. E quero levantar da rede, dançar contigo pela nossa casa, ver nossas fotos e te dizer que não tenho medo de nada se tenho suas mãos entrelaçadas com as minhas. E depois correr pra nossa cama, te beijar, tirar tua roupa, e te amar a noite inteira, pra depois te ver dormir, pra depois deitar minha cabeça no seu peito, pra sussurrar no seu ouvido baixinho enquanto você dorme, “Hey baby, I really fuckin love you…”, e repetir a mesma rotina, a nossa rotina que não é rotina todos os dias com você do meu lado…
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