terça-feira, 6 de março de 2012

Confesso.

E o que te dizer, Henry? Como eu poderia negar que eu te amo agora? Se o brilho dos meus olhos só se acende a cada vez que te vejo? Meu menino, não precisa dizer-me nada, apenas me promete que tu não vais embora qualquer noite, que tu não vais deixar que este sonho, que nós preferimos chamar de realidade, se acabar. Confesso-te Henry, estranho, estranho o modo como tu mexes comigo, o modo como você conseguiu chega tao fundo, e mudar minha mente. Estranho como sempre que olho para ti, me lembro de tuas graças, tuas manias - principalmente aquela de me deixar boba chamando-me de tua pequena - teu jeito de homem-criança. Não precisa dizer-me nada, só jura que em todas as noites, vou poder dormir do teu lado, como eu deveria estar fazendo agora, mas estou aqui, estou aqui Henry, sussurrando-lhe essas palavras em seu ouvido, confessando-lhe mais uma vez que te amo. A tua voz - e aquele teu sotaque, que insistes em negar que é belo - agora voa em todos os cantos da minha cabeça, e meu coração grita dizendo que tu és a única coisa que me importa agora. Não, não se mexa, não precisa me apertar assim no abraco, eu não vou sair do seu lado, pois saiba que pra mim, alguns minutos sem ti, são eternidade, querido. Apenas me deixa beijar teus lábios, e transbordar teu amor em ti, uma vez mais.. Uma vez mais, e todas as noites.

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